Numa inédita cerimónia pública o primeiro-ministro assinou segunda-feira, oficialmente, a reposição dos quatro feriados “retirados” do calendário, em 2013, pelo, então Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
O ato público tem o nome de “Cerimónia da Referenda da Lei da Assembleia da República que Repristina Quatro Feriados Nacionais” e teve lugar na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em Lisboa – instituição a que a autarquia da capital se tem associado para celebrar a independência de Portugal face a Espanha, em 1640, altura em que foi instituída a IV Dinastia (a de Bragança).
Os feriados que os portugueses vão voltar a poder gozar são o Corpo de Deus (comemoração católica móvel que este ano se assinala a 26 de maio), Implantação da República (5 de outubro), Dia de Todos os Santos (1 de Novembro) e Restauração da Independência (1 de Dezembro).
Já em 2014, então como presidente da Câmara de Lisboa, António Costa referiu, nas cerimónias do 5 de outubro, que esperava “serem brevemente restabelecidos os feriados de 5 de outubro e 1ª de dezembro”.
Recorde-se que os dois feriados religiosos (Corpo de Deus e Todos os Santos) foram alvo de discussão, tanto na sua supressão como, agora, na reposição, e acordo entre Portugal e a Santa Sé.