Durante as duas semanas que separaram a queda do governo de Passos Coelho e a indigitação de António Costa, muito se especulou sobre os ministeriáveis, cujos nomes acabaram por perder impacto. Mas 14 dias depois, e enquanto António Costa não apresenta a sua equipa, ainda é possível criar surpresa, no governo que se estará a construir, no Largo do Rato.
SURPRESAS

Constança Urbano de Sousa (jurista com especial interesse na Lei de Imigração, Direito de Asilo e do espaço de liberdade, segurança e justiça da União Europeia) na Administração Interna
Francisca Van Dunem (Procuradora-Geral Adjunta) para a Justiça
José Azeredo Lopes (Doutor em direito internacional) na Defesa
João Pedro Matos Fernandes para o Ambiente (atual presidente das Águas do Porto)
Tiago Brandão Rodrigues (cientista, professor universitário e cabeça de lista por Viana do Castelo) na Educação
João Soares na ministro da Cultura, de acordo com a TSF (era dado como candidato à pasta da Defesa)
SURPRESAS… OU NEM TANTO
Pedro Marques (ex-secretário de Estado da Segurança Social) no Planeamento e Equipamento
Manuel Heitor (ex-secretário de Estado de José Mariano Gago) à frente do Ensino Superior e Ciência
Maria Manuel Leitão Marques (ex-secretária de Estado da Modernização Administrativa) na pasta, agora ministerial, com o mesmo nome, que acumula com a Presidência do Conselho de Ministros
Ana Paula Vitorino será Ministra do Mar
SEM SURPRESA
Eduardo Cabrita como Ministo Adjunto
Mário Centeno nas Finanças
Augusto Santos Silva nos Negócios Estrangeiros
Manuel Caldeira Cabral na Economia
Vieira da Silva na Segurança Social
Capoulas Santos na Agricultura (outra vez)
Adalberto Campos Fernandes na Saúde
Pedro Nuno Santos será secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
Mariana Vieira da Silva será secretária de Estado adjunta do Primeiro Ministro