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O PSD defende, num documento em inglês hoje divulgado, que uma “coligação alargada pela mudança” pode facilitar o cumprimento das metas de consolidação orçamental assumidas pelo atual Governo, com as quais se compromete.
Neste documento, elaborado pela Comissão de Relações Internacionais do PSD, os sociais democratas afirmam o seu “apoio total” aos compromissos de inversão da trajetória de endividamento de Portugal e de redução do défice das contas públicas portuguesas para 4,6 este ano, para 3 por cento em 2012 e para 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, através de um “programa de reformas estruturais”.
O PSD acrescenta, no entanto, não poder dar “o seu apoio às novas medidas anunciadas” de “surpresa” pelo Governo do PS, não só por questionar a sua aplicação, “mas também por causa dos sacrifícios que impõem aos mais vulneráveis da sociedade”.
“Governo mais forte”
Antes disto, o líder do PSD disse estar convencido que “da clarificação desta crise pode sair um futuro Governo mais forte do que este, com mais autoridade, mais respeitado e mais respeitador de Portugal e dos portugueses”.
“O pior que podia acontecer a Portugal era ficar com um Governo que está desacreditado e descredibilizado, que empenha a palavra do país lá fora sem o poder fazer e que depois faz chantagem sobre toda a gente cá dentro”, afirmou Pedro Passos Coelho, em Alcobaça, onde discursou no encerramento da reunião dos autarcas sociais-democratas.