Mais de 30 pessoas morreram e 100 ficaram feridas no ataque russo à estação ferroviária de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, esta sexta-feira de manhã. A notícia foi avançada pelo governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko.
“Os racistas sabiam bem o alvo que visavam e o que queriam: queriam fazer reféns o maior número possível de pessoas pacíficas, queriam destruir tudo o que fosse ucraniano”, lê-se no comunicado feito por Kyrylenko no Telegram.
No momento do ataque estavam cerca de 4 mil pessoas na estação, a maioria mulheres, crianças e idosos, garantiu o governador da cidade.
Milhares de pessoas estavam a tentar abandonar o local para se abrigarem em regiões mais seguras no país. Segundo a agência Reuters, três comboios que tinham como principal objetivo retirar pessoas da região foram bloqueados na mesma parte da Ucrânia na última quinta-feira, após outro ataque aéreo.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, já partilhou um vídeo de 10 segundos das consequências do ataque na sua conta oficial do Telegram.
O Ministério da Defesa russo emitiu uma mensagem, através da agência de notícias RIA, a negar a responsabilidade pelos ataques, alegando que o tipo de míssil lançado só é usado pelo exército ucraniano.