Na última sexta-feira de fevereiro, estava Kiev debaixo de fogo, os jornais internacionais noticiaram que Volodymyr Zelensky esteve umas horas sem dar notícias. Falhou mesmo uma chamada programada com o primeiro-ministro italiano, algo de que Mario Draghi informou o seu Parlamento “com voz trémula”. À noite, já os russos tinham anunciado que controlavam pontos estratégicos da capital ucraniana, e Zelensky aparece num vídeo, filmado em frente ao palácio presidencial, mostrando-se a si e aos mais próximos conselheiros (primeiro-ministro incluído), a dizer: “Estamos aqui!”.
“Estamos a proteger a nossa independência.” As palavras, o tom, as expressões deles, o ambiente noturno com ar de resistência clandestina… Tudo é pungente nesse vídeo que termina com Zelensky a clamar “glória para os defensores da Ucrânia”.