Champ, o mais velho, com 12 anos, não é estranho às lides presidenciais. Champ está de volta à Casa Branca, já que morou na residência do vice-presidente durante os oito anos de mandato de Biden com o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Tal como Barack e Michelle Obama, os Biden não tinham um cão, quando Obama concorreu à presidência. Mas Jill Biden, que já tinha tido pastores alemães na família, prometeu ao marido que arranjariam um, depois da campanha. E foi assim que, ainda em 2008, foram buscar Champ, com apenas três meses, a um criador na Pensilvânia.
Major, sim, será uma estreia. Aliás, uma dupla estreia. Se, por um lado, será a sua primeira vez na Casa Branca, será também a primeira vez da Casa Branca a receber um cão adotado de um abrigo. Foi adotado alguns meses antes de Biden anunciar a sua última candidatura à presidência. Major tinha 10 meses quando o agora presidente-eleito o foi buscar à Delaware Humane Association, em novembro de 2018. Segundo a associação, Major foi um dos seis cachorros de uma ninhada que lhes foi entregue, depois de “entrarem em contacto com algo tóxico”. Acrescentam apenas que o “dono original não tinha condições de pagar pelos cuidados veterinários” e, por isso, entregou a ninhada à associação.
Pelas fotos que Joe e Jill Biden publicam nas redes sociais, podemos assumir que Champ recebeu o mais novo Major muito bem.
A Casa Branca tem uma longa história de inquilinos canídeos. Donald Trump foi o primeiro presidente dos EUA desde 1897 a não ter um animal de estimação na Casa Branca. Ainda que William McKinley, que cumpriu mandato até ao seu assassinato, em 1901, não tivesse cães, teve outros animais de estimação, como galos, gatos e um papagaio.
O regresso dos animais de estimação à Casa Branca chegou a ser um argumento de Joe para apelar ao voto. “Não estão apenas a votar para me pôr a mim na Casa Branca. Também estão a votar no Champ e no Major”:
Joe Biden trará, então, os cães de volta ao número 1600 da Avenida Pensilvânia, em Washington DC. Dono de dois pastores alemães, não esconde o seu carinho por estes animais de quatro patas no geral. Aliás, serviu-se dele várias vezes durante a sua campanha.
E não foram só os cães dos americanos a apoiar o, agora, presidente-eleito. Também os gatos quiseram fazer parte da narrativa:
Com Champ e Major na Casa Branca, ficaremos certamente atentos ao seu mandato e esperaremos, secretamente, mais vídeos destes: