Para ser eleito, um Presidente dos EUA precisa de garantir 270 eleitores do Colégio Eleitoral. Até meio da noite, nem Democratas nem Republicanos tinham surpreendido nos Estados em que garantiram vitórias – ou seja, têm ganhado nos mesmos que nas últimas eleições – e continuavam de olhos postos nos chamados ‘swing states’.
Sobretudo na Pensilvânia, uma vez que desde 2008 que o candidato que vence nesse Estado acaba por ganhar a Corrida à Casa Branca. À hora a que este texto foi escrito, aquele que é considerado um estado-pêndulo (ora vota num partido, ora noutro), tinha contado cerca de 70% dos votos, com Trump a liderar por 3 pontos percentuais, com 51%.
O The New York Times projeta, nesta altura, que Donald Trump tem 88% de hipóteses de vencer estas eleições. Os Republicanos estão, neste momento, à frente em todas as corridas: no Senado já garantiram 48 lugares, contra os 39 dos Democratas, e na Câmara dos Representantes seguem com 159, que compara com os 107 dos Democratas.
Ainda é cedo para fazer qualquer tipo de leitura, uma vez que há muitos estados importantes cujas apurações ainda não foram encerradas – e existem também vários lugares onde as contagens dos votos vão ser repetidas, para garantir a transparência do processo – mas, para já, os EUA tingem-se de vermelho.
Ainda assim, se Harris conseguir os estados do Wisconsin, do Michigan e a Pensilvânia, consegue ganhar a corrida à Casa Branca. Num email da campanha Democrata citado pela imprensa norte-americana, a equipa de Kamala Harris dá conta de que ainda acredita na vitória, estando de olhos postos “nos estados da muralha azul” – são regiões cujos resultados podem não ser conhecidos até ao final da manhã em Portugal, o que significa que, à semelhança do que aconteceu em 2020, é muito possivel que não haja resultados finais até daqui a um ou dois dias. Até lá, o melhor é ir acompanhando o mapa interativo da VISÃO, que lhe dá conta dos resultados em tempo quase real.