O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reunidos segunda-feira no Palácio do Eliseu, discutiram a entrega de mísseis de longo alcance a Kiev, numa tentativa de persuadir o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, a autorizar os fornecimentos antes de deixar a Casa Branca, de acordo com fontes britânicas citada pela imprensa internacional.
A resposta da Rússia chegou esta quarta-feira, pela porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, que alertou, durante a conferência de imprensa diária, que a eventual autorização do Ocidente à Ucrânia para atacar alvos em território russo com mísseis de longo alcance terá uma resposta “imediata e destrutiva”.
A Rússia considerará essa eventual autorização, que tem vindo a ser pedida insistentemente pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zenlensky, como o “envolvimento dos países da NATO num conflito direto com a Rússia”, acrescentou. “Isto irá mudar a essência do conflito e a sua natureza, com todas as consequências que daí advêm”, concluiu.
O candidato à chancelaria alemã Friedrich Merz, líder da oposição, prometeu impor um ultimato de 24 horas ao Presidente russo, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia, caso seja eleito nas próximas eleições alemãs, previstas para fevereiro de 2025. Caso a Rússia não cumpra as suas condições, Merz estará disposto a fornecer à Ucrânia mísseis de cruzeiro de longo alcance Taurus e a autorizar ataques contra o território russo.