O Programa das Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA) emitiu um comunicado em que considera “alarmante” a propagação da mais recente variante da varíola no continente africano. “A emergência de uma variante nova e mais contagiosa da varíola (recente variante de Mpox) e o impacto devastador que está a ter nas comunidades, em toda a África, especialmente nas mais vulneráveis, incluindo as que sofrem de VIH e SIDA, é alarmante”, afirmou a diretora executiva adjunta do ONUSIDA, Angeli Achrekar.
Esta afirma ainda que são necessários esforços internacionais para que “as vacinas e tratamentos estejam acessíveis e disponíveis para todos que precisam”, acrescentando que esta altura deve ser aproveitada, “para garantir uma resposta baseada na solidariedade, na compaixão, na inclusão e na equidade”.
“Muitas comunidades afetadas pela varíola enfrentam discriminação, à semelhança das pessoas afetadas pelo VIH e pela SIDA. O estigma e a discriminação minam as respostas à epidemia, levando as pessoas com sintomas à clandestinidade e dificultando os esforços para proteger a saúde pública”, indicou a ONUSIDA.
O organismo da ONU apelou “a uma resposta internacional rápida à varíola, baseada nos direitos e no acesso equitativo a vacinas e tratamentos”. O UNAIDS pede ainda que as pessoas mostrem compaixão e solidariedade às pessoas afetadas, dizendo não à intolerância e à discriminação.