Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassínio, durante um comício realizado neste sábado, 13, em Butler, cidade rural no estado da Pensilvânia, do qual saiu praticamente ileso apesar do grande risco que correu. É essa a abordagem que os Serviços Secretos norte-americanos revelaram estar a adotar na investigação ao crime, depois de, numa fase inicial, o porta-voz desta agência federal se ter referido ao caso como um “incidente”.
Pelo menos um dos apoiantes de Trump morreu na sequência dos cerca de dez tiros disparados enquanto o ex-presidente dos Estados Unidos da América, novamente candidato do Partido Republicano à Casa Branca (a convenção para oficializar a nomeação começa já esta segunda-feira, 15), discursava num palco ao ar livre – pelas 23h15 de Lisboa.
Um dos disparos atingiu de raspão a orelha direita do magnata nova-iorquino, confirmou o próprio, numa declaração publicada na sua rede social, três horas após o tiroteio. Isso explica o facto de ter abandonado o palco com sangue no rosto, protegido e retirado por agentes dos Serviços Secretos, depois de alguns segundos de pânico, agachado junto do púlpito a partir do qual se dirigia a cerca de 50 mil apoiantes. Embora ferido, Trump abandonou depois o palco pelo próprio pé, perante a informação de que o atirador tinha sido abatido, e não sem antes cerrar o punho na direção dos apoiantes.
Segundo os Serviços Secretos, os disparados foram realizados a partir do exterior do perímetro de segurança do comício. Vários líderes mundiais, assim como o atual Presidente dos EUA, Joe Biden, depressa vieram a público condenar o atentado e manifestar satisfação por Donald Trump ter escapado apenas com um ferimento superficial, face ao perigo de vida que correu.