“Foi identificado o local exato da queda do helicóptero”, declarou o comandante do Exército no Azerbaijão Oriental, general Asghar Abbasqolizadeh, segundo a agência noticiosa oficial IRNA.
“Há alguns minutos, foi recebido um sinal do helicóptero e do telemóvel de um dos tripulantes do local do acidente”, disse a fonte.
As autoridades iraquianas, azeris, arménias e da Arábia Saudita ofereceram-se para ajudar na busca e salvamento do helicóptero, que se despenhou numa zona de difícil acesso perto da fronteira com o Azerbaijão e do qual não há notícias até ao momento.
Citada pelas agências noticiosas internacionais, a televisão estatal avançou que o incidente ocorreu perto de Jolfa, uma cidade na fronteira com o Azerbaijão, cerca de 600 quilómetros a noroeste da capital iraniana, Teerão.
Raisi tinha estado no Azerbaijão no início de domingo para inaugurar uma barragem com o homólogo azeri, Ilham Aliyev, naquela que é a terceira barragem construída pelos dois países no rio Aras.
O Irão possui uma variedade de helicópteros no país, mas as sanções internacionais dificultam a obtenção de peças para os mesmos. A sua frota aérea militar também remonta, em grande parte, ao período anterior à Revolução Islâmica de 1979.
Raisi, de 63 anos, é um homem de linha dura que anteriormente dirigiu o poder judicial do país e é caracterizado como um protegido e possível sucessor do líder supremo do Irão, o aiatola Ali Khamenei.
Raisi venceu as eleições presidenciais iranianas de 2021, uma votação que registou a taxa de participação mais baixa da história da República Islâmica.