As ações foram levadas a cabo durante 36 dias, de 04 de março a 10 de abril, com uma equipa de 343 pessoas, na sua maioria militares.
De acordo com o comunicado presidencial, entre os destaques da megaoperação estão a apreensão de 38.400 litros de gasóleo e 6.600 litros de gasolina de aviação, bem como a destruição de 200 motores, 36 geradores, quatro aviões e aparelhos de comunicação.
Para além das operações terrestres, foi desmantelada a logística fluvial, onde foram apreendidas 12 balsas.
As autoridades também apreenderam 7.300 quilos de cassiterita, mineral tão procurado quanto o ouro pelos mineradores.
As ações fazem parte da ofensiva do Governo de Lula da Silva para acabar com as invasões ilegais no território Yanomami, que regressaram à área um ano depois de terem sido expulsos devido à falta de presença permanente das forças de segurança na região.
A Terra Indígena Yanomami, localizada nos estados amazónicos de Roraima e Amazonas, na fronteira do Brasil com a Venezuela, abriga cerca de 30 mil indígenas, que sofrem com as invasões de mineradores ilegais que poluem os rios e levam violência à região, resultando na morte de centenas de indígenas nos últimos anos.
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