Em comunicado, a companhia avançou que mandou um dos seus ATR para manutenção em França e vai operar apenas com um Embraer, o que irá originar atrasos e/ou cancelamentos em alguns voos.
Até ao momento, já cancelou os voos Sal — São Nicolau — Sal e Praia — Fogo — Praia.
“Ainda não temos a reprogramação para estes voos tendo em conta que aguardamos a confirmação da chegada a Cabo Verde de um ATR que poderá operar os voos de São Nicolau e Fogo a partir do dia 08 de março” (sexta-feira), explicou a BestFly na mesma nota.
Em finais de fevereiro, a empresa anunciou que prevê estabilizar as operações no país até meados de junho, após queixas recorrentes dos clientes por atrasos e falta de aviões.
A companhia “reconhece e lamenta os desafios que a operação da TICV em Cabo Verde tem verificado”, em referência à sigla oficial do transporte interilhas e que, ao longo dos anos, tem sido concessionada a diferentes empresas privadas de aviação.
Num dos últimos contratempos, a 15 de fevereiro, uma avaria levou a aeronave para manutenção, obrigando à reprogramação dos voos desse dia e seguintes.
Em 27 de fevereiro, a Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV), que opera com o nome comercial de Cabo Verde Airlines (CVA), regressou aos voos domésticos em Cabo Verde, quase sete anos depois.
A TACV está a operar com um avião alugado à Air Senegal, inicialmente a partir dos quatro aeroportos internacionais, Praia, Sal, São Vicente e Boa Vista.
O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, disse que o regresso da companhia de bandeira do país deve-se ao facto da “fraca capacidade” de resposta da Bestfly.
Carlos Santos disse que a alternativa é “estruturante e definitiva”.
Além dos quatro aeroportos internacionais, Cabo Verde tem aeródromos nas ilhas de São Nicolau, Maio e Fogo.
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