Segundo o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), o ataque matou, entre outros, a esposa e cinco filhos do trabalhador, o primeiro do PNUD a morrer durante as atuais hostilidades.
O relatório recorda que, desde 07 de outubro, morreram 134 funcionários da Agência para os Refugiados Palestinianos da ONU e um trabalhador da Organização Mundial de Saúde (OMS), o maior número de trabalhadores das Nações Unidas que morreram num só conflito desde a sua fundação, em 1945.
Nos ataques a Gaza morreram ainda 82 jornalistas, 310 médicos e 20 membros de unidades da Proteção Civil, de acordo com o relatório das Nações Unidas, que cita fontes palestinianas.
O relatório reporta também novos ataques contra ou perto de equipamentos de saúde, como os que ocorreram em 21 e 22 de dezembro, perto do Hospital Europeu e do Hospital Al Amal em Khan Younis, na parte sul da Faixa de Gaza.
Os ataques não causaram vítimas, mas provocaram danos nas infraestruturas hospitalares e o pânico entre pacientes e funcionários que se encontravam em ambos os hospitais, assinala o relatório.
A ONU anunciou ainda uma restauração parcial dos serviços de telecomunicações e Internet, depois de uma semana marcada por dificuldades em estabelecer o contacto com o interior de Gaza, o que afetou a elaboração dos relatórios diários e a coordenação da ajuda humanitária, que pode agora entrar por dois postos de passagem fronteiriços (Rafah e Kerem Shalom).
Os bombardeamentos e combates continuam intensos em todas as áreas da Faixa de Gaza, à exceção de Rafah, no extremo sul da fronteira, segundo indica o relatório.
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