O anterior balanço das autoridades dava conta de 11 vítimas mortais.
O deslizamento de terras ocorreu na noite de quinta-feira passada, na região montanhosa de Shovi, localizada numa zona onde existem muitas estâncias turísticas, no noroeste do país.
As equipas de emergência permanecem no terreno e continuam com os esforços de busca e resgate de mais de uma dezena de pessoas que estão dadas como desaparecidas. Mais de 210 pessoas foram resgatadas com sucesso, segundo o portal de notícias Civil.
Segundo testemunhas, que falaram aos meios de comunicação georgianos, o deslizamento de terras devastou tudo que encontrou pelo caminho, nomeadamente soterrando pequenos chalés de madeira que estavam localizadas à beira do rio Chanchaji.
Elementos da polícia, bombeiros, helicópteros da guarda fronteiriça, ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados) e equipas especiais, incluindo uma equipa cinotécnica, participam nas operações de resgate. A operação também envolve funcionários dos Ministérios da Defesa e das Infraestruturas.
Segundo os cálculos dos especialistas, o deslizamento de terras envolveu mais de cinco milhões de metros cúbicos de terra e rochas.
“Esta é a maior catástrofe natural conhecida na zona ocidental da Geórgia, à exceção do sismo de 1991 na região de Ratcha”, afirmou na semana passada o geólogo Merab Gaprindashvili, da Agência do Ambiente da Geórgia, em declarações aos meios de comunicação locais.
De acordo com o perito, o deslizamento de terras foi provocado pelas chuvas torrenciais ocorridas no país, situação que foi agravada pelo degelo de dois glaciares na cordilheira do Cáucaso, perto de Shovi.
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