“A linha do Limpopo está inativa desde o dia 24 e a chuva intensa está a dificultar o restabelecimento da circulação”, afirmou Adélio Dias.
O porta-voz da CFM declarou que decorrem trabalhos visando a reposição da circulação de comboios, mas as inundações tornam “impraticável avançar com datas para o restabelecimento” entre Moçambique e Zimbabué, através da linha férrea do Limpopo.
Em declarações à emissora pública Rádio Moçambique, a administradora do Limpopo, Cassilda Banze avançou que vários troços da ferrovia foram cortados pelas inundações.
A administradora alertou para o risco de escassez de alimentos nos distritos da região que dependem da circulação ferroviária para o abastecimento de produtos essenciais.
Em Moçambique, a ocorrência de inundações é recorrente nesta altura do ano, mas, ainda assim, a pluviosidade tem estado acima do esperado desde o início do mês.
Outra via ferroviária, a linha de Goba, que liga Moçambique e Essuatíni no extremo sul do país, foi reativada na segunda-feira, após cerca de duas semanas cortada devido a um deslizamento de terras provocado por chuva intensa.
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