“Depois de dois anos difíceis, sinto-me feliz e orgulhoso de dar as boas-vindas aos turistas no Desfile do Orgulho”, disse o presidente da câmara da cidade, Ron Huldai, no discurso de abertura.
A autarquia israelita classifica esta marcha como “o maior evento do género, no Médio Oriente”, porque participam muitas pessoas de outros países da região, entre habitantes, turistas, governantes e personalidades de várias áreas.
Num ambiente festivo e sob um sol inclemente, vários carros alegóricos desfilaram pelas ruas cheias de Telavive, onde se encontravam cartazes entre a multidão, em defesa dos direitos da diversidade sexual.
“A comunidade LGBTQ+ [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero] continua a enfrentar obstáculos, mas conseguimos muitos avanços importantes aqui em Israel. A terapia de reorientação sexual foi totalmente proibida, os homens homossexuais podem agora doar sangue e legalizou-se a gravidez de aluguer para casais do mesmo sexo”, apontou Huldai.
Os participantes do desfile dançaram e cantaram a diferentes ritmos ao longo da marcha, no meio de grandes bandeiras israelitas.
“Liberdade, liberdade de eleição, e, claro, liberdade de eleição no amor: Não renunciaremos a elas em nenhuma circunstância!”, exclamou a ministra dos Transportes, enquanto participava nesta 23.ª edição do desfile.
Vários pares que marcharam deram as mãos e beijaram-se, enquanto outros exibiam coloridos trajes de ´drag queen´.
No ano passado, mais de 250 mil pessoas participaram nesta marcha, segundo o município.
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