O anterior balanço dava conta de três vítimas mortais e oito desaparecidos.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), explosões de metano ocorreram às 00:15 locais (23:15 de terça-feira em Lisboa) a cerca de 1.000 metros abaixo da superfície na mina de carvão Pniówek, em Pawlowice, no sul da Polónia, que é gerida pela companhia de mineração Jastrzebska Spolka Weglowa (JSW).
As operações de resgate estavam a ser realizadas por 13 equipas, mas tiveram de ser suspensas devido a um incêndio no local e à necessidade de proteger os socorristas, afirmaram os responsáveis da JSW.
O contacto com sete dos socorristas foi perdido durante a operação, segundo a JSW.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, disse que visitará o local do “trágico acidente”, admitindo ainda que a operação de resgate está a ser extremamente difícil.
Médicos de um hospital local, especializado no tratamento de queimaduras, afirmaram que a condição de alguns dos feridos é muito grave.
A Polónia depende de carvão próprio e importado para quase 70% da sua energia, atraindo críticas da União Europeia (UE) e de organizações ambientais preocupadas com as emissões de dióxido de carbono e as alterações climáticas.
A maioria das minas de carvão está localizada na região da Silésia, no sul da Polónia.
O Governo polaco anunciou recentemente que suspenderá as importações de carvão da Rússia até maio, numa tentativa de diminuir a dependência das fontes de energia russas, mas também em reação direta à invasão russa da Ucrânia.
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