“Quero parabenizar o @psocialista e o Primeiro-ministro @antoniocostapm pela grande vitória nas eleições em Portugal. Toda a sorte para o Primeiro-ministro na continuidade do trabalho que tem feito na nossa nação irmã portuguesa”, escreveu Lula da Silva na rede social Twitter.
Lula da Silva, que deverá concorrer ao cargo máximo do executivo do Brasil, nas eleições presidenciais previstas para outubro, embora ainda não tenha oficializado a sua candidatura, tem relações históricas com o PS, nomeadamente com o antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates.
O ex-presidente lidera com mais de 40% das intenções de voto toda as sondagens sobre as presidenciais brasileiras divulgadas até agora no país.
Em segundo lugar nas sondagens sobre as eleições brasileiras, com pouco mais de 20% dos votos, aparece o atual chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro, que não fez até agora comentários públicos sobre o resultado das legislativas em Portugal.
O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.
Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando estão ainda por atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, António Costa alcança a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005.
O PSD ficou em segundo lugar, com 27,80% dos votos e 71 deputados, a que se somam mais cinco eleitos em coligações na Madeira e nos Açores, enquanto o Chega alcançou o terceiro lugar, com 7,15% e 12 deputados, a Iniciativa Liberal (IL) ficou em quarto, com 5% e oito deputados, e o Bloco de Esquerda em sexto, com 4,46% e cinco deputados.
A CDU com 4,39% elegeu seis deputados, o PAN com 1,53% terá um deputado, e o Livre, com 1,28% também um deputado. O CDS-PP alcançou 1,61% dos votos, mas não elegeu qualquer parlamentar.
A abstenção desceu para os 42,04% depois nas legislativas de 2019 ter alcançado os 51,4%.
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