Os democratas suspeitam que Trump pressionou o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, suspendendo uma ajuda militar, a inquirir a família de Joe Biden, candidato à nomeação democrata para disputar a Casa Branca e ex-vice de Obama, que tem interesses neste país do leste europeu. A confirmar-se, isto constituiria um grave abuso de poder, uma vez que o Presidente americano teria utilizado as suas funções para benefício pessoal.
Em declaração divulgada terça-feira, Biden anunciou a intenção de “instar Trump a cooperar com todas os pedidos legais de informação que estão suspensos, sobre a questão ucraniana e outros inquéritos”. “E se Trump não se conformar, o Congresso não vai ter outra escolha senão lançar o professo de destituição”, acrescentou. Para Biden, “os últimos abusos cometidos por Trump ultrapassam todos os anteriores”.
Trump nega qualquer pressão sobre a Ucrânia, para procurar prejudicar o candidato democrata e aceitou publicar na quarta-feira, na íntegra, a transcrição da sua conversação com Zelensky.
Considerando “ridículas” as discussões sobre um processo de destituição, Trump acusa os democratas de agitar esta possibilidade por cálculo político.
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