O avião, um charter militar, com 136 passageiros e sete tripulantes a bordo, que levantou voo em Guantánamo, em Cuba, caiu no rio St. Johns na noite de sexta-feira, Florida, EUA. O avião foi encontrado em águas rasas e, segundo as autoridades, não houve feridos graves e apenas 21 pessoas foram transportados para hospitais locais com ferimentos ligeiros.
Mas, no interior do aparelho, que transportava militares e funcionários públicos da base cubana de volta aos EUA, ninguém ganhou para o susto.
A viagem tinha sido atribulada, com uma das passsageiras, Cheryl Bormann, a comentar, em declarações à CNN, que tinham atravessado trovoadas.
“Quando descemos, tivemos uma aterragem mesmo muito dura. E depois o avião ressaltou e guinchou e ressaltou novamente. E inclinou-se para a direita e para a esquerda. E depois como que se desviou e depois é que parou… como numa colisão”, recorda a mesma passageira, que acrescenta que, nesse momento, nem sabiam onde estavam: “Estávamos na água. Não sabíamos dizer onde estávamos, se era um rio ou um oceano.”
Uma vez fora do aparelho, os passageiros tiveram de aguardar nas asas durante “um período de tempo significativo” a chegada das equipas de resgate.
O Boeing estava a aterrar, por volta das 21h40 de sexta-feira, na Estação Aérea Naval de Jacksonville, quando deslizou para fora da pista, por razões ainda por apurar. “É uma pista com 2,5 quilómetros de distância de aterragem, o que, em condições normais, é muita pista para um avião deste tipo conseguir aterrar em segurança”, comentou, também à CNN, Michael Connor, comandante na estação de Jacksonville.
Uma das explicações aponta para a possibilidade de as tesmpestades que afetaram o nordeste da Florida na sexta-feira terem criado um lençol de água na pista, impedido o aparelho de travar.