John Stevenson e a mulher, Marion, da Escócia, tinham tudo planeado para umas férias do outro lado do Atlântico. O dia 3 de dezembro era o dia de aterrar em Nova Iorque e, já com tudo pago e reservado, a viagem afigurava-se sem sobressaltos de maior. Só que quando Stevenson, de 70 anos, preencheu o formulário eletrónico para obter o visto de entrada, declarou que era… terrorista.
“Estavamos a preencher o formulário e o tempo estava sempre a acabar antes de conseguirmos marcar todos os pontos”, explica o turista, acrescentando que, a dada altura, o ESTA (Sistema Eletrónico de Autorização de Viagem) foi abaixo e que, quando voltou a funcionar, estava no ponto em que tinha ficado antes do incidente.
“Uma das perguntas é se somos um terrorista e deve ter saltado do Não para o Sim sem eu dar por isso”, justifica.
Com a autorização de entrada nos EUA negada, Stevenson chamou os funcionários da Alfândega, que lhe responderam: “O senhor é um terrorista.”
“É o maior pesadelo que alguma vez tive”, acrescentou. “É terrível, é chocante e tão estúpido. Nem sei porque é que aquela pergunta está no formulário”, concluiu.
A única esperança do casal é agora tentar marcar uma reunião na embaixada norte-americana em Londres.