“Tenho certeza de que eles escaparam porque estavam com medo de serem afetados pelo terremoto, é obviamente uma questão de vida ou morte para os prisioneiros”, disse Puguh Utami, uma porta-voz do Ministério da Justiça indonésio, à agência noticiosa francesa AFP.
Os detidos fugiram das prisões nas cidades de Palu e Donggala, acrescentou.
De acordo com os últimos dados oficiais, o número de mortos causados pelo terramoto, seguido de tsunami, é de 832.
A maioria das vítimas (821) registou-se em Palu, cidade com cerca de 350.000 habitantes na costa oeste de Celebes, havendo também registo de mortes (11) em Dongalla.
O Governo indonésio, liderado por Joko Widodo, pediu esta segunda-feira ajuda internacional. Joko Widodo “permitiu que aceitássemos ajuda internacional de emergência para responder ao desastre”, disse Tom Lembong, funcionário do Governo, enquanto dezenas de agências humanitárias e organizações não-governamentais afirmaram estar prontas a prestar assistência de emergência.
As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes e mais vítimas nos escombros de edifícios demolidos, mas as falhas nas comunicações têm dificultando os trabalhos das equipas de busca e salvamento no terreno.
As agências internacionais falam em centenas de feridos a receber tratamento médico em tendas improvisadas no exterior e mais de 16 mil deslocados.
com Lusa