A filha do casal britânico, de Lancashire, foi a primeira a mencionar o “cheiro esquisito” no quarto do hotel Aqua Magic, em Hurghada. Kelly Ormerod acredita que mesmo que foi alguma coisa na divisão que matou John e Susan Cooper, de 69 e 63 anos respetivamente. O governador da região do Mar Vermelho, Ahmed Abdullah, confirmou, no Facebook, a existência de um “odor estranho”.
Em declarações aos meios de comunicação britânicos, Kelly Ormerod relata que, na terça-feira da semana passada, quando foi à procura dos pais, depois de estes não terem aparecido para o pequeno-almoço, encontrou-os já gravemente doentes. John Cooper morreu ainda no quatro e a mulher já no hospital.
O quarto foi avaliado por uma equipa de especialistas, que analisaram a ventilação e o ar condicionado, mas esta primeira inspeção ao quarto não revelou a presença de qualquer gás tóxico ou fuga. Aguarda-se ainda o resultado da autópsia.
Por precaução, a agência de viagens britânica Thomas Cook, para a qual trabalhava Susan Cooper, retirou do resort egípcio todos os seus clientes. Na altura, em comunicado, a agência adiantava que tinha também recebido informações sobre um aumento dos casos de doença entre os hóspedes do hotel, mas Ahmed Abdullah garante que apenas 23 das 1995 pessoas ali hospedadas procuraram assistência médica na semana passada e que as queixas se relacionavam sobretudo com dores de barriga por terem engolido água ou com uma exposição excessiva ao sol.