Ainda os mergulhadores e outros elementos das equipas de resgate estavam a arrumar o equipamento dentro da gruta, a 1,5 quilómetros da entrada, quando a principal bomba de extração de água falhou, precipitando a súbida dos níveis de água no local. O percalço foi contado ao The Guardian por três mergulhadores australianos, que relatam ainda que ouviram gritos e perceberam uma movimentação acelerada a vir do interior do túnel onde ainda estavam outros socorristas.
Sem autorização para falar sobre a operação, os mergulhadores falaram com o jornal britânico sob anonimato sobre o momento que as 100 pessoas na gruta, que tinham estado envolvidas no resgate, se apressaram para a saída, incluíndo o médico e os três mergulhadores da Marinha tailandesa que ficaram com o grupo desde que este foi encontrado pelas autoridades. Cerca de uma hora depois, estavam todos fora da gruta, entre gritos de apoio e aplauso.
Cada um dos 12 rapazes, acompanhado por um mergulhador, teve de passar submerso grande parte do percurso até à saída. Nas partes secas, eram transportados em macas e foi assim que saíram da gruta, com máscaras de oxigénio.
O grupo estava preso numa gruta na província de Chiang Rai (no norte da Tailândia), de difícil acesso, desde o passado dia 23 de junho.
Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída da gruta e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias.