Quatro gigantes da indústria têxtil, onde se incluem marcas como a Zara, GAP e H&M, vão deixar de usar lã angorá até 2020 depois da PETA (organização de defesa dos animais) ter publicado um vídeo em que aparecem os animais a serem maltratados.
A lã mohair – que provém das cabras Angorá – tem como principal produtor a África do Sul, responsável por metade das vendas a nível mundial. Foi em “12 herdades”, segundo a PETA, que as imagens de pessoas a arrastar as cabras e a atirá-las para o chão foram recolhidas, e que alguns desses animais “ficaram feridos” e “outros morreram na sequência dos ferimentos e de sede”.
As multinacionais, que usam este tipo de lã para fabricar camisolas, cachecóis e cobertores, anunciaram de imediato que não compactuam com os maus tratos aos animais e renunciaram a usar este tipo de lã.
A espanhola Inditex (Zara, Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterqüe), a americana GAP (Athleta, Banana Republic, Gap e Old Navy), a sueca H&M e a britânica Arcadia (Tophsop, Topman, Burton Menswear, Dorothy Perkins, Evans, Miss Selfridge, Outfit Kids, Wallis) são, para já, as empresas que afirmaram que vão deixar de usar a lã nas suas peças.