O que sabe: Justine Ruszczyk, 40 anos, morreu no sábado à noite, atingida a tiro por um agente da polícia de Minneapolis, EUA, na rua, depois de ter ligado para o número de emergência a dar conta de um possível ataque sexual perto da sua casa, numa área residencial tranquila e descrita como relativamente abastada da cidade. O que aconteceu depois de a polícia chegar é o que permanece um mistério.
Sabe-se que responderam à chamada dois agentes, equipados com câmaras, mas que estavam desligadas na altura, por razões também ainda por apurar. Os dois homens chegaram ao local por volta das 23h30 e a autópsia revela que a australiana, que tem também nacionalidade norte-americana, morreu às 11h51 com ferimentos de bala no abdómen.
Em conferência de imprensa, na segunda-feira, o noivo, Don Damond, lamentou ainda não ter recebido qualquer explicação sobre o “como” e o “porquê” do disparo.
O autor, esse, foi identificado pelo advogado. Chama-se Mohamed Noor e, juntamente com o outro agente envolvido, encontra-se agora em licença.
Segundo o jornal Minneapolis Star-Tribune, que cita três fontes, Justine estava de pijama quando a polícia se aproximou do carro, pelo lado do condutor, para falar com os agentes. O disparo, de acordo com a publicação, teria sido realizado por Noor a partir do banco do passageiro.