1957

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Alemanha Federal, França, Holanda, Bélgica, Itália e Luxemburgo assinam a 25 de Março, em Roma, o tratados que dá origem à Comunidade Económica Europeia (CEE) e à Comunidade Europeia de Energia Atómica (Euratom). Em 1951, os mesmos países criaram, em Paris, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), o verdadeiro embrião da União. O Reino Unido rejeitou participar num processo de federação do Velho Continente.
1973

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A CEE tem o seu o primeiro alargamento: Reino Unido, Irlanda e Dinamarca. Durante uma década, a França do general De Gaulle vetou a entrada dos britânicos por achar que estes eram um cavalo de Troia dos EUA. Londres só ratificaria o acordo após um referendo realizado em junho de 1975, em que 67% dos súbditos de Isabel II deram o “Sim” à adesão. Nessa altura, os conservadores de Margaret Thatcher eram pró-europeus.
1986

D.R.
O Ato Único Europeu modifica os tratados de Roma e de Paris sob o impulso do então presidente da Comissão, o francês Jacques Delors, que pretende ver instaurado um mercado comunitário que competisse comercialmente com os EUA. Depois da adesão da Grécia, em 1981, a CEE torna-se um clube a 12 com a entrada simultânea de Portugal e de Espanha.
1992

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O tratado assinado a 7 de fevereiro, na cidade holandesa de Maastricht, faz com que a CEE dê lugar à UE e define os grandes pilares da estrutura comunitária: moeda única e uma política externa e de segurança comum. O Reino Unido disse logo que não aceitaria abdicar da libra. A Dinamarca seguiu-lhe o exemplo e também quis ficar fora do euro.
2004

Horácio Villalobos
A UE assiste ao maior alargamento da sua história e torna-se num clube a 25 com a adesão de Chipre, Malta, Polónia, Hungria, Eslováquia, República Checa, Eslovénia, Estónia, Letónia e Lituânia. Só que a assinatura de um novo tratado, em Roma, a definir uma Constituição Europeia, inicia uma crise institucional sem precedentes. França e Holanda rejeitam o projeto (em referendo) e só em 2007 se resolve a questão com o Tratado de Lisboa.
2016

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Na sequência da grande recessão iniciada em 2009, a UE fica enredada nas suas contradições: mais ou menos austeridade, como lidar com os países que não cumprem os critérios do défice, como gerir a chegada maciça de refugiados… A 23 de junho de 2016 ocorre algo nunca visto um estado-membro decide abandonar o clube comunitário. Em referendo, os britânicos optam pelo Brexit. É o início de um processo imprevisível.