A “europa está à deriva”, a “europa vai acabar”, “os políticos desvirtuaram a génese da fundação da europa”. Frases como estas têm sido ditas dezenas de vezes nos últimos tempos. A crise das dívidas soberanos pôs em cheque a união dos países que, ironicamente, formam a União Europeia. Começaram por ser seis, agora são 28 e com alguns candidatos na lista de espera. Um rápido olhar pelo conjunto de países que poderia ser o “shark-tank” do mundo, mas que parece ser apenas uma foca doente.
– A União Europeia (UE) foi fundada em 1957 por seis países: França, Alemanha, Bélgica, Itália, Luxemburgo e Holanda
– Posteriormente houve várias entradas
1973 – Dinamarca, Reino Unido e Irlanda
1981 – Grécia
1986 – Portugal e Espanha
1995 – Áustria, Finlândia, Suécia
2004 – Chipre, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, Eslovénia, Eslováquia
2007 – Bulgária, Roménia
2013 – Croácia
– População total em 2015: 508 450 856
A Alemanha é o país mais populoso com 81,2 milhões de residentes e Malta o menos, tem 400 mil habitantes
– O euro em circulação a 1 de janeiro de 2002 (atualmente é utilizada por 19 membros)
– Existem 24 línguas oficiais dentro da UE
– Em 2015, os salários mínimos dos membros da UE variavam entre €184 (Bulgária) e €1 923 (Luxemburgo) por mês. Dinamarca, Itália, Chipre, Áustria, Finlândia e Suécia não têm salário mínimo. No Chipre são definidos pelo Governo de acordo com cada profissão. Nos restantes países são estabelecidos por acordos coletivos para uma série de setores específicos
– O acordo de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas, está em vigor em todos os países da UE, com excepção da Grã-Bretanha e Irlanda, embora a Roménia, Bulgária e Chipre ainda estejam em fase de implementação.
O espaço Schengen inclui outros países que não fazem parte da UE, como a Islândia, a Noruega e a Suíça.
– Na UE, as mulheres ganham, em média, menos 16,4% por hora do que os homens
– As três principais instituições são a Comissão Europeia (presidida pelo luxemburguês Jean-Claude Juncker), com 28 comissário; o Parlamento Europeu (presidido pelo alemão Martin Schulz), formado por 751 deputados; e o Conselho da Europa (presidida pelo polaco Donald Tusk)
– A Comissão emprega cerca de 23 mil funcionários públicos permanentes e 11 mil trabalhadores temporários ou com contrato a prazo. As outras instituições da UE empregam cerca de 10 mil pessoas. No total são 44 mil funcionários
– A administração da UE custa cerca de €7,6 mil milhões por ano (€15 por cada habitante)
– Há sete países candidatos e potencialmente candidatos a entrar na UE: Bósnia-Herzegovina, Montenegro, Kosovo, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Albânia, Sérvia e Turquia
Fonte: Eurostat