Nikos Toskas, ministro para a Proteção dos Cidadãos, advertiu no entanto ser impossível confirmar para já se o passaporte pertencia à pessoa que o tinha consigo no momento do ataque e se a pessoa em causa era um dos atacantes ou uma das vítimas.
“Confirmo que o detentor do passaporte sírio entrou na ilha grega de Lesbos a 3 de outubro, e foi registado de acordo com as regras da União Europeia”, afirmou o ministro num comunicado.
A polícia francesa encontrou o passaporte perto do cadáver de um dos atacantes envolvidos nos atentados de sexta-feira à noite em Paris.
Uma das fontes precisou que o passaporte foi encontrado por investigadores que analisavam a sala de espetáculos de Bataclan, onde morreram pelo menos 82 pessoas.
A “pista síria” é uma das hipóteses de trabalho dos investigadores, segundo as fontes, que estão a verificar todos os elementos com serviços de informações de outros países, designadamente europeus.
Uma fonte policial tinha dito hoje de manhã à agência France Presse que os bombistas suicidas eram aparentemente “experimentados e bem treinados”, enquanto testemunhas dos ataques descreveram-nos como “muito jovens e seguros de si”.
A possibilidade de terem treinado e eventualmente passado algum tempo em zonas dominadas por `jihadistas`, nomeadamente na Síria, colocou-se “rapidamente” aos investigadores, segundo fontes policiais citadas pela agência.