Na declaração televisiva, Tsipras defendeu as opções negociais do seu Governo, assegurando que a Grécia conseguiu o melhor acordo possível. Agora que o financiamento está assegurado, o primeiro-ministro diz que se sentiu na obrigação de deixar o povo grego avaliar o seu trabalho.
“Agora que este ciclo difícil terminou, sinto a profunda obrigação moral e política de colocar à vossa apreciação tudo o que fiz, tanto de certo como de errado, as conquistas e as omissões”, afirmou Tsipras, antes de reconhecer que o seu mandato “atingiu os seus limites”.
O responsável não adiantou uma data para as eleições antecipadas, mas as agências de notícias internacionais citam fontes governamentais para avançar o dia 20 de setembro como o mais provável.
Apesar da crise interna no Syriza, com dezenas de deputados a rejeitarem o acordo para o terceiro resgate, Tsipras continua a manter, revelam sondagens, o apoio popular.