Na presença do Presidente da República, Prokopis Pavlópulos, e de Tsipras, os novos ministros, vice-ministros e ministros-adjuntos tomaram posse, numa cerimónia que decorreu este sábado, no palácio presidencial.
A mudança mais significativa e também a mais previsível foi a do ministro da Reconstrução Produtiva, Energia e Meio Ambiente, Panayotis Lafazanis, que fez parte dos 32 deputados do Syriza que votaram contra as reformas, na quarta-feira, no parlamento grego.
Lafazanis foi substituído por Panos Skourletis, até agora ministro do Trabalho, um dos colaboradores mais próximos de Tsipras.
“A remodelação adapta-se à nova realidade”, disse Skourletis em declarações aos meios de comunicação na sua chegada ao palácio presidencial.
Para o ministério do Trabalho foi nomeado Yorgos Katrúgalos, até agora ministro-adjunto da Reforma Administrativa.
Katrúgalos disse que se compromete a empreender novos objetivos “na medida do possível e dentro das condições socialmente justas”.
O novo vice-ministro da Defesa, Dimitris Vitsas, sublinhou que “é um período difícil” e que “o lema” do novo governo deve ser “trabalho, trabalho e trabalho”.
O novo ministro-adjunto das Finanças, Trifon Alexiadis, que substituiu Nadia Valavani, afirmou que começa “um esforço muito difícil” porque “o fogo ainda não foi apagado”, em referência às negociações ainda pendentes para o novo plano de resgate.
“São dias críticos para o país. As palavras não servem. O desafio é reverter a situação e que os cidadãos se sintam seguros e protegidos pelo governo do Syriza”, disse a nova porta-voz do governo, Olga Gerovasili, que substituiu a Graviil Sakelaridis.