Daniela Poggiali, 42 anos, começou por ser acusada de homicídio pela morte inesperada de um paciente idoso, cujos exames posteriores revelaram níveis elevados e suspeitos de potássio no sangue. Mas a acusação acredita que a enfermeira, de Lugo, nordeste da Itália, terá sido responsável pela morte de mais doentes que considerava “chatos” ou com familiares com quem tinha dificuldade de relacionamento.
Segundo a Sky News, uma das advogadas da acusação, Rossella Materia, considera a enfermeira como uma “sádica”, “que tem prazer em provocar a morte dos doentes ao seu cuidado”.
Desde a sua detenção, vários colegas têm sido ouvidos, trazendo a lume outras acusações, como a de que daria fortes laxantes aos pacientes, no fim do seu turno, para dificultar a vida aos colegas que a substituíam.
A imprensa italiana dá conta ainda de imagens alegadamente encontradas no seu telemóvel que mostrarão a enfermeira a posar junto a um doente morto.
Daniela Poggiali nega as acusações e alega ser vítima de uma conspitação orquestrada pelos seus inimigos.