Uma petição online – que exige a libertação dos pais da criança de cinco anos com tumor cerebral e a sua autorização a visitarem o filho no hospital – já reuniu mais de 100 mil assinaturas. O objetivo é assim conseguir juntar de novo a família e possibilitar a Ashya King o acompanhamento dos seus pais.
No passado sábado (30), o menino que foi levado pelos pais de um hospital em Inglaterra, onde realizava tratamento, foi encontrado em Espanha. Desde aí que este se encontra num Hospital de Málaga e os seus pais presos. A sua única visita, neste momento, é o seu irmão mais velho, Danny Rose de 23 anos, depois de muitas tentativas de autorização.
Numa entrevista à BBC Danny Rose confessou preocupação não só pelo irmão, mas também pelos pais. “Toda a minha família estava concentrada no Ashya, tirá-lo de nós está a ser muito difícil. Nós somos uma família muito unida”.
Nick Clegg, político britânico, veio demostrar o seu apoio à família dizendo ao Good Morning Britain que a situação atual “não é apropriada (…) os pais e a criança estão a sofrer e devem estar unidos neste momento”. Também Boris Johnson mostrou o seu apoio dizendo que os pais e a criança devem estar juntos, e “se eles têm um plano para tratar o filho, devem ser apoiados”.
Com o intuito de explicar o que os levou a levar o filho, Brett e Naghemeh King realizaram um vídeo que mostra o seu descontentamento face ao tratamento aplicado em Inglaterra, e que a criança se encontrava bem e a ser tratada. Lamentaram o facto de estarem a ser tratados como raptores e a falta de compreensão do hospital inglês, “onde os pedidos por outro tipo de tratamento para o tumor cerebral de Ashya foram ignorados e onde foram ameaçados com a impossibilidade de visitarem o filho”. O vídeo foi publicado no YouTube, momentos antes da detenção.