O jornal australiano Chinese Melbourne Daily concedeu todo o espaço da sua primeira página ao anúncio de uma mãe chinesa desesperada, que quer que o filho volte para casa para celebrar a entrada no Ano Lunar. Publicado no dia 14 de janeiro, o texto escrito refere ainda que esta não o vai pressionar mais para casar.
A mãe anónima vive em Guangzhou e terá feito este anúncio após ter perdido o contacto com o seu filho, escrevendo: “Querido Peng, liguei-te várias vezes mas não atendeste, talvez vejas isto”, de acordo com uma cópia que o jornal australiano cedeu à CNN.
O espaço publicitário ocupado pela carta desta mãe preocupada, custa cerca de 1800 euros, num jornal direcionado para a comunidade chinesa de Melbourne, que tem uma circulação de 18 mil impressões.
A mensagem, que faz a primeira página, continua: “O pai e a mãe não vão mais obrigar-te a casar. Vem para casa no Ano Novo! Da tua mãe, que te adora”. Cecil Huang, editor do jornal, acredita que “a mãe é de origem chinesa e o seu filho está a viver em Melbourne”.
Muitos chineses das gerações mais novas têm se confrontado com a pressão exercida por parte da família para que se casem. A aproximação do festival mais importante na China, o Dia do Novo Ano Lunar, no dia 31 de janeiro, leva a que as preocupações sobre a vida amorosa dos jovens seja mais frequente, tal como ilustram algumas declarações de apoio ao jovem por parte de alguns utilizadores do Twitter.
A grande migração anual do Ano Novo Chinês já começou e os media estatais preveem que 1620 milhões de viagens sejam feitas de avião, comboio, carro e barco durante os próximos 40 dias.