Determinados a só sair das ruas quando o Governo cair, os milhares de manifestantes enfrentam como podem as temperaturas negativas: além dos líquidos quentes e das fogueiras, alguns jogam futebol, outros tocam guitarra. Ao fim do dia, a multidão engrossa com os que saem do trabalho.
No domingo, cerca de 100 mil pessoas invadiram as ruas de Kiev, numa ação que culminou com o derrubar, e consequente destruição, da estátua de Lenine.
Esta segunda-feira, muitos continuam acampados na Praça da Independência, outros estão barricados em edifícios públicos.
Em causa está a suspensão das negociações para a assinatura de um pacto comercial e político com a União Europeia.