Nas imagens, que causaram acesa polémica e que foram notícia nos meios de comunicação internacionais, vê-se uma mulher, de joelhos, em frente a um homem de cara tapada que empunha uma faca e que avisa que “isto é o que acontece” aos elementos de um cartel rival.
Seguem-se 40 segundos de violência que desencadearam uma onda de condenação global, que culminou com retirada do vídeo por parte do Facebook, embora seja possível ainda encontrar a gravação na Internet.
Apesar de a vítima estar perfeitamente visível, até agora ainda não foi identificada, nota uma reportagem da BBC, que denuncia que não há sequer uma investigação em curso nesse sentido ou para identificar os envolvidos na sua morte.
George Grayson, especialistas nos cartéis de droga do México, avança uma explicação para a ausência de investigação, em declarações à cadeia de televisão britânica: “O lugar para começar é a polícia municipal”, mas “o problema” é que muitos agentes trabalham para os próprios cartéis.
“As pessoas relutam em denunciar crimes, até os mais abomináveis. E as forças de segurança também não fazem muito devido ao seu envolvimento, seja por corrupção ou colaboração, com os cartéis”, explica.