Com a venda dos falsos detetores Gary Bolton, 47 anos, ganhou milhões pelo mundo – cada aparelho custava cerca de seis euros a fabricar e era depois vendido por cerca de 18 mil euros.
O empresário, que nega as duas acusações de fraude (por fabrico e venda de detetores falsos), foi agora condenado a sete anos de prisão.
Bolton afirma que chegou a trabalhar com os dispositivos e que os mesmos foram eficazes através de paredes revestidas de chumbo, metal, água e terra, com um alcance de 700 metros.
Mas segundo a acusação, testes efetuados aos detetores mostraram que a sua taxa de deteção de explosivos, por exemplo, foi igual à de uma busca aleatória: 9 por cento.
Os dispositivos foram vendidos para o México, para alguns países da Ásia e também do Médio Oriente.