Depois de 24 quase de buscas, o chefe dos bombeiros de Moore anunciou que as operações estão praticamente terminadas. Em conferência de imprensa, Gary Bird mostrou-se confiante de que não há mais corpos ou sobreviventes presos nos escombros.
Só agora as autoridades deverão analisar os estragos provocados pela tempestade, que os cientistas já identificaram como sendo um fucarão raro e extraordinariamente forte, o primeiro na escala usada para medir a intensidade destes fenómenos.
Mas mesmo sem conhecer a sua definição científica, os relatos dos sobreviventes espelham bem a fúria do vento que, na segunda-feira, devastou por completo aquele subúrbio de Oklahoma.
À Associated Press, Chelsie McCumber conta que se abrigou com o filho, de dois anos, dentro de um roupeiro. Quando sentiu ar, percebeu que tinha ficado sem teto. Cantando para acalmar o filho, esta moradora viveu monentos de angústia dentro do armário, pensando que o “pior ainda estava para vir”. Não houve “pior”, o tornado já tinha passado, mas Chelsie McCumber não podia imaginar o cenário de devastação que encontraria.
Vista de cima, a cidade de Moore é um conjunto de destroços.
Classificado como um EF-5, o tornado de segunda-feira provocou ventos que ultrapassaram os 320 quilómetros por hora.