Depois de uma noite de recolher obrigatório tranquila, a presença de militares na rua é pouco visível e a cidade voltou a um ritmo quase normal, com a maior parte dos estabelecimentos comerciais já abertos.
A rua em frente da casa do primeiro-ministro é a única encerrada ao trânsito e à passagem de pessoas. Há pedras na rua a impedir a passagem de veículos, mas apenas nuns escassos 200 metros, mesmo em frente da casa de Carlos Gomes Júnior, com alguns militares no local a impedirem que civis se aproximem.
Na sexta-feira à noite, o autointitulado Comando Militar que realizou na quinta-feira um golpe de Estado no país, anunciou que o chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, está detido.
O Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, cujas detenções já tinham sido anunciadas anteriormente, e o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, estão “são, salvos e seguros nos lugares em que se encontram sob vigilância”, diz o último comunicado do Comando Militar.