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1 – Dúvida razoável
A defesa de Amanda Knox conseguiu convencer os jurados da pouca fiabilidade dos testes de ADN ao soutien da vítima e à faca que terá sido usada para cometer o crime.
2 – Erros no local do crime
Amostras contaminadas, provas perdidas e procedimendos contestados foram aproveitados pela defesa para dar a ideia de incompetência das autoridades.
3 – Falta de provas
Não foi apresentada nenhuma prova convincente de que Amanda Knox e Raffaeke Sollecito estivessem, efetivamente, no quarto quando Meredith Kercher morreu.
4 – Motivo
Não foi apresentado nenhum motivo credível para o crime. A acusação insistiu na teoria de que a morte da jovem britânica teria sido o resultado de jogos sexuais que teriam corrido de forma imprevista, mas os exames médicos não revelaram qualquer prova de violação. A tese de roubo, baseada no desaparecimento dos 200 euros que Meredith tinha para pagar a renda.
5 – Testemunhas pouco credíveis
Uma das principais testemunhas da acusação foi um sem-abrigo, que admitiu ser viciado em heroína, depois de afirmar ter visto Amanda Knox a agir de forma suspeita no local e na noite do homicídio.
6 – Personalidade
Amanda Knox alegou que algumas das provas apresentadas contra si não passavem de uma tentativa de a diabolizar para disfaçar um caso sem pernas para andar.
7 – Relações Públicas
A família da acusada contratou um especialista em relações públicas, que ajudou uma larga fatia dos media italiana a convencer-se da inocência de Amanda Knox.
8 – Os apoiantes
A presença massiva de amigos e familiares na cidade italiana de Perugia alimentou a campanha “Amanda é inocente”. Muitos italianos argumentam que o caso só teve este defecho por Knox ser norte-americana
9 – O recurso
Os processos de recurso em Itália oferecem aos réus mais garantias do que em qualquer outro país, permitindo “atacar” apenas a prova mais fraca. Neste caso, a equipa de defesa da jovem norte-americana dedicou-se a mostrar a fragilidade da prova genética para minar todo o julgamento inicial.
10 – Clima político favorável
A absolvição de Amanda Knox promove uma imagem de incompetência da justiça italiana que convém muito ao primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ele próprio a braços com o escândalo das festas “bunga bunga”
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