O físico Richard Taylor e a sua equipa da Universidade de Oregon analisaram as figuras geométricas perfeitas e cada vez mais complexas desenhadas em várias plantações, e concluíram que são feitas com recurso a lazers, micro-ondas e GPS.
Publicado na revista Physics World, o estudo de Taylor encontrou mesmo um complicado teorema matemático num dos padrões desenhados numa plantação britânica, no que descreve “o movimento de arte mais orientado pela ciência da história”. Até agora já foram documentadas duas mil formas diferentes.
O “fenómeno” surgiu nas últimas décadas do século XX, intrigando a comunidade internacional e levando ao surgimento das teorias de que os desenhos seriam obra de extra-terrestres. Em 1991, no entanto, dois homens reivindicaram a autoria de alguns dos padrões conhecidos até então.
Segundo a equipa de Richard Taylor, as figuras poderão ser conseguidas usando micro-ondas para fazer tombar as plantações rápida e eficazmente.
Seja esta a teoria correta ou não, é certamente mais científica do que aquela que fez furor na Internet na semana passada: a de que um círculo encontrado na Tanzânia, em 2009, teria sido obra de um grupo de animais da família do canguru, que, depois de terem ficado “pedrados” numa plantação legal de ópio, teriam andado aos círculos…