VEJA TAMBÉM:
-
Strauss-Kahn: E agora a teoria da conspiração
-
FOTOS: Strauss-Kahn em tribunal
-
FOTOS: Strauss-Kahn algemado
-
PERFIL E FOTOS: Quem é Strauss-Kanh
-
FOTOS: O hotel onde terá ocorrido a agresão sexual
-
Strauss-Kahn transferido para ala prisional anti-suicídio
-
Alegada vítima pode ter SIDA
-
Strauss-Kahn demitiu-se do FMI mas garante inocência
-
Jean-Claude Trichet no FMI?
Dominique Strauss-Khan entrou sorridente na sala de audiências do Tribunal Criminal nova-iorquino, na quinta-feira, com a sua mulher e filha na primeira fila, e o juiz Michael Obus deu-lhe razões para tanto, aceitando que aguarde julgamento em detenção domiciliária.
Se na segunda feira, quando compareceu pela primeira vez em tribunal, o ex-diretor do FMI teve de sentar-se ao lado de delinquentes e até sem-abrigo das ruas de Nova Iorque, todos à espera que os seus casos fossem chamados, desta vez estava reservada só para si uma das maiores salas do complexo judicial de Manhattan, pequena para as centenas de jornalistas que queriam assistir, dos quais apenas 80 conseguiram entrar.
No interior, um cordão policial impedia que os jornalistas se levantassem durante a audiência, ou que usassem o telemóvel para fazer fotos ou gravações, e chegou mesmo a dar-se uma expulsão da sala.
Dominique Strauss-Kahn já foi formalmente acusado dos crimes de agressão sexual que lhe são imputados. O ex-responsável do FMI é acusado de agressão sexual, tentativa de violação e sequestro de uma empregada de hotel no quarto onde estava hospedado em Nova Iorque.