O número de despedimentos coletivos comunicados em 2022 totalizou 330, sendo ligeiramente inferior ao registado em 2021, quando se verificaram 336 processos, segundo os dados divulgados pela Direção-geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
No ano passado, o número de trabalhadores a despedir totalizou 3.303 (que compara com 4.441 em 2021), tendo sido efetivamente despedidos 3.033 (contra 3.759 em 2021).
A maioria dos processos ocorreu nas pequenas empresas (133) e nas microempresas (129), seguindo-se as médias empresas (58) e as grandes empresas (10).
Lisboa e Vale do Tejo foi a região mais afetada (177 processos), seguida pelo Norte (110), Centro (25), Algarve (12) e Alentejo (6).
Tendo em conta apenas o mês de dezembro foram comunicados à DGERT 32 processos de despedimento coletivo, face a 18 no mesmo mês de 2021.
Em dezembro, foi no comércio por grosso e a retalho e reparação de veículos automóveis e motociclos e no setor das indústrias transformadoras que se verificaram as maiores percentagens de despedimentos coletivos, com 41% e 16%, respetivamente.
Também se verificaram despedimentos coletivos em dezembro nas atividades administrativas e dos serviços de apoio (7% do total), transportes e armazenagem (6%), atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (6%), alojamento, restauração e similares (3%), atividades financeiras e de seguros (3%), atividades imobiliárias (3%), entre outros.
DF // MSF