“Sendo tão novo [Pedro Passos Coelho], o país pode esperar, deve esperar muito ainda do seu contributo no futuro, não tenho dúvidas”, afirmou aos jornalistas, observado que a “resistência” do ex-chefe do Governo no período da troika é reconhecida dentro e fora de Portugal.
“O país deve, num período muito difícil de crise na troika, ao primeiro-ministro Passos Coelho, uma resistência, que ainda há dois dias pude ouvir ser elogiada pela boca da então chanceler Angel Merkel. Portanto, é reconhecida cá dentro e reconhecida lá fora, é um facto”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
As declarações do Presidente da República aconteceram à margem da cerimónia que assinalou o início das comemorações do centenário de Agustina Bessa Luís, às quais assistiu o antigo primeiro-ministro.
No seu discurso, o chefe do Estado dirigiu-se ao “senhor primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho”, que estava sentado na primeira fila das dezenas de pessoas que assistiam ao momento.
“Lembrar quanto Portugal lhe deve no passado e quanto Portugal está seguro de lhe vir a dever, muito mais, no futuro”, disse.
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