Ainda não será no final deste ano que a economia portuguesa regressará aos níveis pré-pandemia. Os otimistas dirão que já falta pouco, e os dados mais recentes do Banco de Portugal, divulgados no boletim económico de dezembro, parecem confirmá-lo. O governador, Mário Centeno, mostra-se confiante naquilo que definiu como a “recuperação mais rápida das últimas crises”. A conjuntura externa, os apoios do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a acumulação de poupança por parte das famílias deverão ajudar o PIB a regressar aos valores de 2019 já na primeira metade do próximo ano, confirmando-se que, desta vez, a retoma será mais rápida do que nas crises anteriores.
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Depois da quebra recorde de 8,4% em 2020, o PIB deverá avançar 4,8% no ano que agora termina. Para 2022, o banco central reviu a sua anterior projeção em alta de duas décimas, para 5,8%. É neste número que reside parte do otimismo do banco central. Com ele, Portugal conseguirá “retomar o nível pré-pandemia na primeira metade de 2022”. Mas, em comparação com a zona euro, a retoma chegará mais tarde (ver caixa).
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