O “severo” golpe causado pela crise desde março traduziu-se num “significativo impacto” na produção e na cadeia de fornecimento do grupo, justificou a empresa sueca, lembrando que o resultado operacional caiu 97% no período em análise, para 37 milhões de euros.
As vendas líquidas atingiram os 7.081 milhões de euros, o que representou uma queda de 38% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
As encomendas de camiões, a principal divisão do grupo, caíram 45% em termos homólogos, para 26.507 unidades, sendo que as entregas recuaram 58%, para 28.033 veículos.
O presidente executivo do grupo, Martin Lundstedt, disse que “o segundo trimestre deste ano foi caracterizado pela pandemia de covid-19 e pelos os efeitos negativos na sociedade e no desenvolvimento económico”.
O gestor adiantou esperar que a procura “permaneça afetada negativamente a curto e a médio prazo pela queda da atividade económica em muitos mercados”.
Assinalou ainda que um dos setores “especialmente afetado” foi o dos autocarros turísticos, já que as frotas estão paradas devido à pandemia.
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