“Na opinião da Fitch, [o envolvimento do setor privado] constitui um evento de incumprimento seletivo [restricted default]”, disse a agência numa nota emitida hoje de manhã, na qual argumenta que “de acordo com o Instituto para a Finança Internacional, a proposta de troca de dívida implica uma perda de 20 por cento para os bancos e outros credores do dívída soberana grega”.
Ora, como “uma troca que ofereça novos títulos com condições que são piores que os contratos originais da dívida atual e onde a dívida soberana é sujeita a pressão financeira constitui um evento de crédito segundo o ‘Critério de Troca Coerciva da Dívida’ da Fitch”, então a solução encontrada na quinta-feira tem de enquadrar-se neste caso, argumenta a agência de “rating”.