Há já algum tempo que a Comissão Europeia vinha recomendando medidas de ajustamento orçamental a Portugal e, se o Governo tivesse pedido ajuda mais cedo, o programa teria sido mais suave e as medidas mais leves, frisou Jürgen Kröger, o representante da Comissão Europeia na troika durante a conferência de imprensa ocorrida em Lisboa. Referindo-se ao PEC IV, que ao ser chumbado pela oposição conduziu à queda do Governo português, Kröger considerou-o “um bom ponto de partida”, mas “insuficiente”.
Já Poul Thomsen, o responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI), apresentou o programa de ajuda a Portugal como sendo “duro” mas também “realista”. E sublinhou que o maior problema têm sido os gastos “incontroláveis” no setor público