Limpeza urbana, tratamento de jardins, segurança nas escolas, intervenções na via pública em caso de rupturas e actividade educativa auxiliar serão algumas das áreas reforçadas com a medida, viabilizada por uma recente legislação governamental e destinada a pessoas que recebem apoios como o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção.
Durante a Assembleia Municipal, António Costa explicou que o Estado continuará a dar estes subsídios, cabendo à autarquia a atribuição de um complemento de 20%, além dos subsídios de alimentação e transporte.
Em 182 casos, será a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a encarregar-se destes custos adicionais.
“É um esforço para tirar as pessoas do drama da inactividade, reforçar o rendimento das famílias e, de uma forma suportável para as finanças do município, arranjar mais meios para suprir necessidades urgentes”, disse o autarca, sublinhando que o desempenho de funções não será permanente.
António Costa acrescentou que estão já a decorrer candidaturas e entrevistas para os novos postos de trabalho.